terça-feira, 28 de novembro de 2017

Sempre em frente

Confúcio, amor:
Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mal, examina-te a ti mesmo.
(Também troco homem por mulher na mesma frase pra ver como fica.)

Eu sempre penso: todos os males do mundo nos habitam. Para olhar no espelho é preciso coragem. Não adianta apontar o dedo para os outros, as outras. Encarar a pior parte de nós e transformar o pior em melhor através do amor (assim como uma mãe aceita ou educa um filho) é o que faz mudar o mundo. A revolução pelo amor e não pela revolução.
Para entender a transformação é preciso reconhecer o feminino em seu arquétipo de mãe. Aquela que cuida, que ama filhos diferentes, que é capaz de criar e educar com o mesmo amor outros filhos que não os seus. Cada um de nós precisa se pegar no colo. Somos as duas partes, dentro de nós mora uma criança abandonada e uma grande mãe.
Se um dia alguém te disser que a revolução é feminina, acredite. Não implica em isolar os homens, o feminino está nos homens, nas mulheres, está em todos os que nascem. A revolução mora nos filhos e nas filhas de todas as mães. A revolução é a grande mãe que nos ama e nos habita.
A humanidade está aos berros, feito criança faminta, porque ainda não incorporou o amor incondicional por sua própria essência. Não se deixou ninar pela mãe que cada um passa a ser para si próprio depois de todos os ritos de amadurecimento.
Precisamos de ritos, crianças, precisamos de amor, amores, -- tudo a seu tempo -- precisamos crescer, precisamos ser grandes.

Vamos, enfrente.

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